Nenhum direito a menos

08/12/2016 

A unidade para enfrentar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287, da Reforma da Previdência, foi o que moveu as principais centrais sindicais a realizarem na manhã desta quinta-feira (8) uma reunião, em São Paulo, para debater estratégias de resistência e luta. Luiz Carlos Prates, o Mancha, representou a CSP-Conlutas. Estiveram presentes representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) , CGBT (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Nova Central e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

 

O anúncio da Reforma da Previdência foi feito nesta terça-feira (6). A expectativa do governo é que o texto seja aprovado no primeiro semestre do próximo ano. Por se tratar de uma mudança na Constituição, tem de passar pelos plenários da Câmara e do Senado, em duas votações, com maioria de 3/5 dos parlamentares.

Entre outros ataques, o governo alega que os brasileiros estão vivendo mais e por isso devem trabalhar mais, justificando a adoção da idade mínima de 65 anos, para homens e mulheres e que aposentadorias integrais estarão condicionadas a pelo menos 49 anos de contribuição. As novas regras, se aprovadas, serão aplicadas aos trabalhadores dos setores público e privado. O único setor que não será atingido são os militares.

 

Entre outros ataques, o governo alega que os brasileiros estão vivendo mais e por isso devem trabalhar mais, justificando a adoção da idade mínima de 65 anos, para homens e mulheres e que aposentadorias integrais estarão condicionadas a pelo menos 49 anos de contribuição. As novas regras, se aprovadas, serão aplicadas aos trabalhadores dos setores público e privado. O único setor que não será atingido são os militares.

 

Confira no link os principais pontos proposta: Querem que os trabalhadores morram sem conseguirem aposentadoria. Não à Reforma da Previdência!

 

A divergência entre as Centrais, no entanto, está na forma de reação. Algumas, como a Força, pretendem apresentar emendas ao projeto, para ajustá-lo. Já a CUT –que marcou protesto de trabalhadores para esta sexta-feita (9) na região do ABC– declarou que vai colocar seus esforços para retirar a reforma da pauta do Congresso.

 

CSP-Conlutas defende Greve Geral para barrar a Reforma da Previdência e derrotar os ataques do Governo

 

A Reforma da Previdência, somada as outras medidas de ajuste fiscal, é um grande ataque contra os trabalhadores, principalmente entre as mulheres e mais os jovens. Para Luis Carlos Prates, o Mancha, só poderemos derrotar esses projetos de forma unificada. “É preciso organizarmos, todos juntos, uma forte campanha de mobilização em todas as bases de todas as categorias e dialogar com a sociedade. Os trabalhadores já demonstraram a disposição de nossa classe em lutar contra essa ofensiva aos nossos direitos, precisamos intensificar a unidade e construirmos juntos uma Greve Geral contra a Reforma da Previdência e todos os ataques”, conclamou.

 

No vídeo, Mancha informa como foi a reunião e o posicionamento da nossa Central. Confira:

https://www.facebook.com/CSPConlutas/videos/1185455718190088/