Campaña de envío de fax al Ministerio de Educación de Portugal en solidaridad con la lucha en defensa de la Enseñanza Pública en este país
Los compañeros de la FESAL-E nos informan de la lucha que están desarrollando en contra del cierre de una Escuela que no es sino una lucha en defensa de la Enseñanza Pública en Portugal. Os rogamos remitáis fax de protesta al Ministerio de Educación al fax que se indica ; así como fax de apoyo a los compañeros de la Escuela Joao de Castro.
Campaña de envío de fax al Ministerio de Educación de Portugal en solidaridad con la lucha en defensa de la Enseñanza Pública en este país

Los compañeros de la FESAL-E nos informan de la lucha que están desarrollando en contra del cierre de una Escuela que no es sino una lucha en defensa de la Enseñanza Pública en Portugal. Os rogamos remitáis fax de protesta al Ministerio de Educación al fax que se indica ; así como fax de apoyo a los compañeros de la Escuela Joao de Castro.

El gobierno de Portugal está apostando por una concentración de escuelas y tiene planes para cerrar más de 2.400 escuelas básicas en todo el territorio nacional. Con el pretexto de qué son escuelas con muy pocos alumnos, promueven asi aún una mayor despoblación de zonas rurales y supone, también, una disminución de la escuela pública.

En las ciudades también se observa esta apuesta por cerrar escuelas secundarias (Institutos) que tienen buenas condiciones.

Un ejemplo de esta política es la Escuela Secundária D. João de Castro que tiene “la suerte” de estar en una ubicación muy hermosa, con lindas vistas al Tejo, y por eso programan su cierre. Pero con gran hipocresia el Ministerio de (des)Educación proclama que quiere «fusionar» esta Escuela con otra cercana. Lo que no explica el Ministerio es que la otra escuela no tiene las condiciones de espacio y calidad de construcción para alojar a los 300 alumnos, los 60 docentes, más los 30 funcionarios de la «D.João».

Los alumnos cierran mañana las puertas de la escuela en señal de protesta. Los profesores y funcionarios han realizado una asemblea general, el pasado miércoles (8 de feberero), donde expusieron sus angustias y protestos por lo que se intenta imponer de forma totalmente autoritaria, una fusión que en realidad no es otra cosa que la desaparición de nuestra escuela (fundada en 1928 y ubicada en esta sede desde 1949).

Más de cuatrocientas firmas ha recibido en carta abierta a la Ministra de la Educación, contra este cierre. Los motivos para cerrar la escuela obedecen a una lógica que nada tiene que ver con la calidad ni la racionalidad. Los motivos son otros, motivos poco claros y por eso no los pueden poner de manifiesto. Somos conscientes que les mueven los intereses de recortar la educación pública y dar mas espacio a la enseñanza privada. Les mueve el permitir la desaparición del espacio público, para construir condominios de lujo en esa colina de Sto. Amaro, Alcântara, en Lisboa.

Por todo lo expuesto hacemos un llamamiento a la solidaridad activa y os pedimos remitáis textos de protesta al Ministerio de Educación de Portugal :

NO AL CIERRE DE LA ESCOLA D. JOÃO DE CASTRO.

EN DEFENSA DE LA ENSEÑANZA PÚBLICA

NO A LA ESPECULACIÓN

NÃO AO ENCERRAMENTO DA ESCOLA D. JOÃO DE CASTRO.

EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA

NÃO À ESPECULAÇÃO

FAX, Min. Educación :(351) 213 970 310

También os rogamos mandéis copia a la Escuela.
FAX, Escola D. João de Castro : (351) 21 361 64 97

Federação Europeia de Sindicalismo Alternativo – Educação (FESAL-E)

http://www.fesal.it/

http://groups.yahoo.com/group/fesale_portugal/

e-mails : fesale_portugal@yahoogroups.com

fesal-portugal@hotmail.com
Coorden. Lisboa : 96 994 93 85
Coorden. Guarda : 96 708 03 06


A Esc. Sec. D. João de Castro (Lisboa) sob ataque, defende-se e apela à solidariedade militante dos trabalhadores e estudantes.

Anunciada que foi a intenção do Ministério em «fundir» a Esc. Sec. D. João de Castro com a Esc. Sec. Fonseca Benevides, teve-se durante algum tempo a esperança de que o edifício da Esc. Sec. D. João de Castro, em melhores condições de espaço e de conservação, fosse retido.
No entanto, o interesse do governo é alienar o terreno desta escola situada no cimo da colina de Sto Amaro e com uma esplêndida vista para o estuário. Por isso, a solução retida foi a de desactivar a Esc. Sec. D. João de Castro, com uma suposta «fusão» com a Esc. Sec. Fonseca Benevides que, todos sabem, irá redundar numa perda de qualidade educativa, para todos, não apenas para os 300 alunos actuais da Esc. Sec. D. João de Castro, como também para os actuais (cerca de 500) e futuros alunos da E.S. Fonseca Benevides.

Os interesses economicistas, com a mais que provável alienação para construção de um hotel ou condomínio de luxo, prevaleceram, mais uma vez, sobre os interesses da população escolar.

Os argumentos do Ministério não têm consistência. Consideram que a vizinha Esc. Rainha D. Amélia tem capacidade para acolher a população escolar da zona. Se isso fosse assim, então deveria haver indícios seguros de que iria manter-se a baixa percentagem de população em idade escolar, ao longo dos próximos anos. Pelo contrário, prevê-se que na próxima década a população total da zona cresça de cerca de 22 mil pessoas, a maioria das quais em idade de ter filhos, visto que as freguesias de Alcântara e Ajuda estão a transformar-se em importantes pólos residenciais. Isto significa que a população em idade escolar irá crescer de 4 000 crianças e adolescentes, muito proximamente : todas as escolas da rede pública da zona ficarão «a rebentar pelas costuras».

Quem é que sai favorecido disto tudo ? Além dos construtores e empresários de turismo de luxo, apenas os colégios privados, que irão encontrar, devido ao planificado decréscimo de oferta de Escola
Pública, uma oportunidade de negócio, com o aumento de clientela.

Uma escola como a Sec. D. João de Castro (colocada em 24 º lugar no «ranking nacional») seria uma concorrente muito incómoda para os senhores comerciantes do ensino. Interessava portanto eliminá-la ; assim está fazendo este governo, perante a indiferença geral.

Porquê ? Porque as pessoas ainda não perceberam que a destruição da Escola Pública é de facto um enorme recuo da democracia, dos direitos sociais, do mesmo modo que a destruição do sistema de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde.

Porém os alunos, encarregados de educação e população em geral da zona, e não apenas o seu corpo docente e seus funcionários, todos/as vêem como um crime, o que se está a passar.

Quem conhece os respectivos recintos e edifícios sabe que havia todas as razões (do ponto de vista do interesse pedagógico) para a fusão com a Esc. Sec. Fonseca Benevides se concretizar no edifício do Alto de Sto Amaro, onde funciona desde 1949 a Esc. Sec. D. João de Castro, um edifício construído de raiz para ser uma escola e que, com poucas modificações de pormenor, poderia perfeitamente albergar todos os alunos e respectivos cursos de ambas as escolas.

Está prevista uma Reunião Geral de Alunos no próximo dia 7 (Terça) convocada pela Associação de Alunos. Pensamos que é tempo de todas as Escolas da região de Lisboa e em especial da AP1 se mobilizarem em defesa do património escolar e cultural e contra a perda de qualidade pedagógica.
Apelamos à solidariedade activa, com envio de cartas de protesto contra a medida do M.E. , de outras escolas, das associações de estudantes, dos sindicatos, das associações de pais, etc.

para a Esc. Sec. D. João de Castro ( FAX : 21 361 64 97).

Lisboa, 03 de Fevereiro de 2006

Núcleo português da FESAL-E
Federação Europeia de Sindicalismo Alternativo – Educação

Na FESAL-E, temos a prática da democracia directa, com ampla descentralização e coordenação das nossas acções. Isto significa que somos uma rede aberta, em expansão permanente, onde todas e todos têm a palavra e a decisão, onde as tomadas de posição colectivas e as estratégias são decididas democraticamente, por assembleias deliberativas, onde realmente são tomadas as decisões. Somos uma organização aberta, não carecendo de mais do que estar-se de acordo com os nossos estatutos e de desejar-se participar activamente nas lutas, como únicas condições de adesão

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Fuente: SP CGT | FESAL